A vida de uma estrela cuja massa é maior do que 1,4 vezes a massa do Sol termina mais violentamente e deixa para trás um tipo diferente de nebulosa chamada resto de supernova. Quando tal estrela esgota seu combustível e colapsa, uma enorme onda de choque se arrasta pela estrela em alta velocidade, fazendo voar para fora várias camadas e deixando para trás um núcleo chamado de estrela de nêutron e uma camada de matéria em expansão conhecida como resto de supernova. Uma onda de choque de supernova é muito mais violenta do que o vento estelar que marca o fim de uma estrela de baixa massa. Perto do núcleo do resto de supernova, elétrons emitem radiação chamada de "radiação síncroton" enquanto eles espiralam-se em direção ao núcleo a velocidades próximas a da luz. A parte ultravioleta dessa radiação pode remover elétrons dos filamentos mais externos da nebulosa (ionizá-los), fazendo com que brilhem. Além disso, a matéria ejetada varre o gás e poeira circundantes enquanto se expande, produzindo uma onda de choque que excita e ioniza o gás na nebulosa resto de supernova, a qual possui baixa densidade mas é extremamente quente (até 1 milhão de graus!). O mais famoso resto de supernova é a Nebulosa do Caranguejo em Touro (M1), mostrado na figura acima. A luz do núcleo interno vem da radiação síncroton, enquanto que as regiões mais externas brilham em muitas cores provenientes da emissão de diferentes gases, incluindo vermelho do hidrogênio. Este é um exemplo:
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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o teu blog esta muito engraçado.
ResponderEliminarE via-se logo que ias fazer sobre isso....